domingo, 21 de outubro de 2012

BALDE


Sentaram ao redor da mesa, já as gargalhadas. Riam como se a rua fosse só deles. 1:13 da madrugada, já era quarta, mas um do grupo convenceu a todos de que o futuro não existia e que o tempo não precisava ser medido.
O primeiro balde, vermelho, cheio de gelo em cubos envolvendo 7 cervejas geladíssimas que seriam bebidas por puro divertimento. Ninguém parecia ter sede. As gargalhadas só aumentaram e depois de uma declaração de amor, em que até a lua, encoberta por nuvens, resolveu aparecer, eles se sentiram também donos do céu.

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