Há coisa que mexe difícil.
Para isso:
Tem colher de pau
E tem colher de sopa.
Eu sempre peço uma colher de chá.
E tem faca de manteiga.
Tem faca de pão.
E tem gente que só usa a peixeira.
E tem peixe de rio,
Tem peixe do mar.
E tem quem pesca em lago particular.
E tem o que é particular,
Tem o publico,
Que é aquilo que conto pra todo mundo.
E tem a rua,
Tem a calçada
E eu subo no palco descalça.
E tem palco que dança.
Tem palco que treme
E tem palco que encanta.
Tem encanto de hora certa e
Tem encanto inesperado.
Tem encanto que faz poesia.
Tem poesia de hora errada,
Tem poesia que vem picada e
Tem poesia que se escreve sozinha.
Tem sozinho de hora marcada,
Tem sozinho que queria ser junto
E tem sozinho bom de escuro.
Tem escuro que é de dia.
Tem escuro que queria ser claro,
E tem escuro de escrita.
Tem escrita em papel solto,
Tem escrita que é mentira,
Tem escrita que é louca.
E tem louco pra tudo.
esse eh incrível... uma das melhores coisas que já li.
ResponderExcluirHum...que bom! Obrigada, as suas também são umas das melhores coisas que ja li. Mas nunca chegaremos num acordo de quem escreve melhor mesmo.
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